Suspeita, que apresentou documentos falsos com nome de uma profissional, já foi presa pelo mesmo golpe em outras cidades do interior do Estado, informou a polícia.
Na manhã desta terça-feira (30), pacientes do posto de saúde de Reginópolis/SP ficaram sem atendimento depois que a médica que atuava na unidade foi detida por suspeita de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.
Kelly Regiane Queiroz, de 43 anos, estaria atuando na cidade, de cerca de 9 mil habitantes, desde o dia 2 de abril usando o nome de uma profissional. A mulher foi levada para a delegacia, onde presta depoimento. Além do posto de saúde, ela também atendia na penitenciária da cidade.
Para ser contratada, ela apresentou documentos falsos e um registro do CRM (Conselho Regional de Medicina) em nome de uma profissional, informou a polícia.
Na manhã desta terça-feira (30), a Polícia Militar foi ao posto de saúde cumprir um mandado de prisão preventiva contra ela.
A secretaria de Saúde de Reginópolis informou que a médica foi contratada por uma empresa terceirizada de Piracicaba/SP e está aguardando a finalização da ocorrência. A pasta também informou que foram surpreendidos com a situação e já acionaram a empresa que efetuou a contratação da mulher, além de terem solicitado um médico para atender na unidade.
Outros golpes
Segundo a polícia, essa não é a primeira vez que Kelly aplica esse tipo de golpe e atua como falsa médica.
Kelly Regiane Queiroz responde em liberdade por falsa identidade e exercício ilegal da profissão. Em 2017, ela foi presa em Ibirá/SP, quando atendia com documento e nome de outra profissional que tinha um nome parecido com o dela.
As investigações avançaram e a polícia descobriu que a suspeita também atendia pacientes em Ibirá – onde foi flagrada – em Paulo de Faria/SP, Poloni/SP, Pindorama/SP, Orindiúva/SP e, em São José do Rio Preto/SP, em uma clínica particular.