Escolas municipais de Votuporanga realizam projeto Mala Viajante

Ação tem objetivo de estimular o gosto pela leitura nos alunos e incentivar os pais a participarem das atividades junto com os filhos, fortalecendo afetividade entre eles

 

Escolas e creches municipais de Votuporanga realizam importantes projetos sempre com o intuito de unir pais/responsáveis, filhos e unidade de educação. Entre eles está o projeto Mala Viajante, uma prática pedagógica que começa dentro da sala de aula e ultrapassa os muros da escola. O objetivo é estimular nas crianças o gosto por diferentes gêneros de leitura e fortalecer vínculos afetivos através da participação dos pais nas atividades propostas. Os alunos levam para casa uma pasta ou sacola, contendo livros de histórias infantis, com um caderno para fazer registro através de desenho ou escrita com a ajuda da família.

O secretário da Educação, Marcelo Batista, explica que este projeto é uma iniciativa que fortalece o vínculo entre a escola, os alunos e suas famílias por meio da leitura. “Ao levar livros para casa, as crianças têm a oportunidade de compartilhar histórias e momentos de descoberta com seus familiares, promovendo a leitura como um hábito prazeroso e essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional.”

No CEM “Prof. Benedito Israel Duarte”, no bairro Residencial Vereador José Nunes Pereira, região norte, as professoras dos segundos anos, Lucélia Beirigo dos Santos e Lenara Pontes Melozi, contribuem para que o objetivo seja alcançado. “A Mala Viajante vai para casa da criança na segunda e volta na quinta-feira. Cada semana uma criança da sala fica responsável em levar para casa, realizando as leituras com participação dos familiares. Chegam na escola ansiosos e cheio de novidades para partilhar com os amiguinhos em sala” ressalta as professoras.

“É prazeroso mergulhar no mundo da fantasia através dos livros, ver professores comprometidos com essa atividade, os alunos e as famílias felizes em participar do projeto, nos faz ter a certeza que estamos no caminho certo. Quando a escola consegue aproximação das famílias, o impacto na vida dos alunos é cada vez mais positivo na sua totalidade”, comenta Jéssica Magalhães Gabriel, coordenadora pedagógica responsável pela unidade.

O projeto também é desenvolvido nas escolas de educação infantil, provando na prática que o incentivo à leitura começa desde cedo. No Cemei “Prof. Elza Maria de Souza Fava Figueira”, no bairro Residencial Bortoloti, região norte,  o projeto Maleta Viajante, tem o mesmo objetivo, o diferencial está na faixa etária das crianças, alunos do Berçário II, com idade entre um e dois anos.

Neste caso, os pais levam o material na sexta-feira e, assim, aproveitam o fim de semana para criar um momento de interação com o filho. Para os alunos que ainda não sabem ler, a coordenadora pedagógica explica que é disponibilizado um livro paradidático de literatura infantil, que explora forma, texturas e cores, onde a família é orientada a realizar a leitura de maneira que a criança se torne um ouvinte e participe de forma prazerosa no momento da contação da história. Além da audição, também são explorados outros sentidos já que a criança também pode manusear o livro e experimentar diversas sensações.

“Entendemos que o projeto Maleta Viajante é uma forma lúdica de ampliar o repertório das crianças aumentando suas possibilidades de comunicação e expressão (gestual, verbal, plástica, dramática e musical) despertando interesse por diversos gêneros literários”, explicou Aurea Maria dos Santos, coordenadora pedagógica da unidade.

“Os livros de literatura infantil são interativos, ricos em imagens grandes e coloridas, muitos possui sonoridade. E é por isso que ao tocar, olhar, apontar, o bebê está se desenvolvendo na sua totalidade, inclusive a habilidade de pensamento”, disse a coordenadora.

O secretário da Educação destaca que o projeto também é importante para os professores. “Além de melhorar a compreensão e fluência leitora dos alunos, os professores também são contemplados com o projeto, que se torna uma ponte para estreitar o relacionamento com as famílias, criando um ambiente colaborativo e de corresponsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, ao unir escola e família em torno da leitura, o projeto contribui para a formação de sujeitos críticos, engajados e mais preparados para os desafios da vida escolar e social”, finalizou Marcelo Batista.

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