A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (Seduc-SP) retomou a consulta pública para a implantação do programa de escolas cívico-militares no segundo semestre de 2025. Em Fernandópolis, quatro escolas – Carlos Barozi, Armelindo Ferrari, Líbero de Almeida Silvares e José Belúcio – manifestaram interesse em aderir ao modelo.

Etapas da consulta pública

O programa será apresentado aos diretores das 300 unidades que manifestaram interesse entre 24 de fevereiro e 7 de março. A primeira rodada da consulta pública, com votação sobre a adesão ao modelo, ocorrerá de 10 a 24 de março. Caso não haja quórum, outras duas rodadas estão agendadas para o período entre 31 de março e 2 de abril, e entre 7 e 9 de abril. A divulgação oficial das escolas contempladas está prevista para até 15 de abril, com início das aulas em 28 de julho.

Seleção das escolas

Até 100 unidades educacionais da rede estadual de São Paulo poderão integrar o programa cívico-militar a partir do segundo semestre. Caso mais de 100 escolas recebam votação favorável, a seleção das unidades seguirá critérios de desempate, como distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa, número de votos válidos a favor da implantação (com quórum mínimo de 50% dos votantes mais um) e escolas com mais níveis de ensino (Fundamental e Médio).

Novo modelo e currículo

As escolas que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Secretaria da Educação. A pasta também será responsável pela seleção dos monitores, que ocorrerá entre a segunda semana de abril e o final de maio. Os profissionais selecionados, juntamente com diretores e vice-diretores, passarão por treinamento e ambientação em junho, visando a adaptação ao novo modelo educacional.

Acompanhamento e investimento

A Seduc-SP será responsável pelo acompanhamento da implantação do modelo. O secretário da Educação, Renato Feder, afirmou que será analisado o pedido de todas as unidades e que o número máximo de 100 escolas contempladas para início em agosto será definido. O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo das unidades regulares, com custo adicional referente à contratação dos monitores.