Em gravidez rara e natural, professora de Nova Aliança (SP) dá à luz a trigêmeos no HCM

Em uma gravidez considerada rara e de alto risco, uma professora de Nova Aliança (SP), deu à luz a trigêmeos, na tarde da última segunda-feira, (12/08/2024), no Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto (SP).
Em entrevista à Gazeta, a educadora, Roselaine Perpetua Kessa Aguero, que já é mãe de duas filhas, de seu primeiro casamento, conta que decidiu ser mãe novamente, porém, não imaginava que seriam três bebês. Ela descobriu estar grávida na semana de seu casamento, em janeiro desse ano.
“Fiz ultrassom e tinha dois sacos gestacionais, onde o médico disse que seria gemelar. Esperei passar o casamento, refiz a ultrassom e tinham dois embriões juntos, em um dos sacos gestacionais, e, no outro saco gestacional o médico disse que não tinha nada, que poderia ser um hematoma. 10 dias depois refiz o exame e o médico viu que haviam dois sacos gestacionais, sendo que um se dividiu em dois, fazendo com que tivessem dois embriões em uma placenta e no outro saco gestacional, mais um embrião, assim se tornando uma gravidez trigemelar dicorionica triaminiotica, onde são dois sacos, duas placentas e três bebês”, explica.
Roselaine fala que foi uma mistura de emoção e medo, ao mesmo tempo, pois de duas filhas – Eloah, de 10 anos e Heloísa, de 5 anos, passou a ser mãe de cinco filhos.
“Ficamos em êxtase e também assustados, pois sabemos dos gastos. Eu e meu marido somos professores e nem pensamos em como seria a adaptação de tudo”, comenta.
Por ser três bebês, Roselaine diz que ficou totalmente de repouso e teve que parar de trabalhar. Ela fala que foi uma gravidez difícil, pois os bebês, que estavam juntos, na mesma placenta, estavam se desenvolvendo mesmo sendo chamados de bebês PIG – que são bebês menores que o normal para a semana gestacional.
“Eu sentia muitas dores toda semana e fiz acompanhamento no alto risco no HCM. Na segunda-feira, (12/08), fui para uma consulta de rotina e, no exame de ultrassom, descobriram que os bebês da mesma placenta estavam com RCIU – feto com restrição de crescimento intrauterino e resolveram fazer uma cesariana. Foi tudo muito rápido e uma mistura de sentimentos, pois meu esposo estava dando aula e avisei para ir para o hospital, pois os bebês iriam nascer”, relata.
Às 16h18 veio ao mundo Ravi, pesando 1,490kg e medindo 38,5cm. Às 16h19 nasceu Gael, com 1,772kg e com 42cm e, às 16h21, veio Levi, com 1,382kg e 38cm. Ravi e Levi são gêmeos idênticos e eram para ter nascido um atrás do outro, entretanto, Gael, com pressa, entrou na frente de Levi, segundo a mãe.
“Por incrível que pareça, somente o Gael, que é o bebê maior, foi para a UTI neonatal por conta da respiração. O Levi, nas primeiras horas, também precisou ser entubado, mas no mesmo dia, ao final da noite, ele já foi junto com o irmão Ravi para a UCI neonatal, que é uma semi-intensiva menos intensiva que a UTI”, explica a mãe.
Roselaine e o marido Selton dizem que agora estão na torcida para que, logo, todos estejam em casa. A família pede ajuda, para quem puder fazer doações de fraldas, entrar em contato com Roselaine pelo WhatsApp (17) 99632-4639.
“Estamos muito felizes e aguardando ansiosos a chegada deles. Eu já tive alta ontem, mas eles ainda vão precisar ficar um tempinho no hospital até poder vir para Nova Aliança”, finaliza. Gazeta do Interior

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