qua, 15 de janeiro de 2025

Em Araçatuba: Laudo aponta que acusado de estuprar e jogar corpo de jovem em rio não tem problemas mentais 

ARAÇATUB

Crime aconteceu em 2015, em Araçatuba/SP, e teve grande repercussão. Julgamento estava agendado para o dia 6 fevereiro de 2019, mas foi suspenso porque a defesa do réu entrou com um pedido de exame de sanidade mental. 

Um laudo de sanidade mental autorizado pela Justiça concluiu que o jovem José Emerson de Barros Lins, acusado de estuprar e matar Paola Bulgarelli, de 20 anos, em Araçatuba/SP, tinha condições de entender que cometia um crime e, portanto, pode ser julgado pelo tribunal do júri. 

De acordo com a Polícia Civil, o assassinato aconteceu em junho de 2015. Paola saiu de casa para ir à lanchonete onde trabalhava e na foi mais vista. O corpo dela foi encontrado no Rio Bagaçu, em Araçatuba. 

O julgamento de José Emerson de Barros Lins seria realizado no dia 6 de fevereiro de 2019, mas foi suspenso porque a defesa do réu entrou com um pedido de exame de sanidade mental. 

Na época, o Ministério Público não se manifestou contrário ao pedido da defesa. Segundo o juiz responsável pelo caso, o laudo era essencial para esclarecer dúvidas que poderiam surgir no julgamento. Uma nova data para o julgamento será remarcada. 

O caso 

Paola foi estuprada, morta e jogada em rio em junho de 2015. A vítima, então com 20 anos, saiu de casa para ir à lanchonete onde trabalhava e não foi mais vista. Uma semana depois o corpo dela foi encontrado em um rio em Araçatuba. 

O acusado confessou o crime à polícia e está preso desde então. Ele foi denunciado por homicídio, estupro, furto e ocultação de cadáver. Segundo a Justiça, se condenado por todos os crimes, pode pegar 30 anos de prisão. 

Um dia depois do enterro da vítima, o suspeito do crime, que tinha 20 anos na época, foi encontrado escondido na casa de parentes em Castilho/SP. Segundo a família, o suspeito chegou a ir ao velório de Paola. 

A violência e a morte da jovem provocaram uma comoção na cidade. Logo que a notícia da prisão do suspeito se espalhou, muitas pessoas foram até a delegacia para pedir “rigor” nas investigações e punição para o culpado. 

FONTE: Informações | G1