Uma dupla foi presa pela Polícia Militar de Votuporanga após realizarem disparos para o alto com um revólver 38. O caso aconteceu em 31 de março deste ano e ambos foram flagrados em uma motocicleta nas imediações da avenida República do Líbano, na zona Sul do município.
De acordo com a ocorrência, a polícia realizava patrulhamento pelo bairro quando ouviu dois barulhos de tiros sendo disparados e na sequência viram dois homens em uma motocicleta passar pelo local. Diante da suspeita e por terem vindo do sentido dos ruídos, eles foram abordados.
Em busca pessoal, a PM encontrou na cintura do passageiro da motocicleta um revólver 38, marca Rossi, e, no tambor, havia três munições intactas e duas que tinham sido as utilizadas nos disparos. Ainda com ele, no interior da jaqueta, foram encontradas 26 munições embaladas em uma sacola. O passageiro da motocicleta, o qual portava a arma de fogo de forma ilegal, foi identificado como V.S.D., já com o condutor, identificado como D.A.H., nada de ilícito foi localizado. Ambos foram presos em encaminhados ao
Plantão Policial e presos.
Em juízo, V.S.D. confessou a autoria dos disparos disse que ocorreu praticamente como os policiais falaram. Relatou que no local em que apertou o gatilho tinha só mato, na baixada do cemitério, e foi por isso que efetuou dois disparos para o alto, não tinha residência e nem ninguém na rua.
Já o motorista da moto, D.A.H., disse que apenas estava conduzindo a motocicleta, enquanto o garupa era seu colega. Relatou que ao passar próximo ao cemitério da cidade, escutou de um a dois disparos de arma de fogo, acreditou que tinha estourado o pneu da moto e relatou que não sabia que o colega portava uma arma de fogo, inclusive, não viu a arma.
Diante disso das oitivas e mesmo com a negativa do motorista da moto, ambos foram condenados. No caso de D.A.H, a juíza responsável pelo caso alegou que não se sustenta a inocência do crime, isso porque tarde para andar, em duas pessoas, de moto, sem destino certo e a prova colhida permite atribuir a responsabilidade da arma e munições, tanto o porte, quanto o transporte e os disparos, aos dois.
A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, dra. Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, colocou pena de dois anos e
quatro meses para V.S.D. e de três anos e dois meses para D.A.H. [email protected]