qui, 16 de janeiro de 2025

Delegacias de Defesa da Mulher passam a atender transexuais em SP

O Governador do Estado de São Paulo Dr. Geraldo Alckmin, esteve presente na Inauguração do Serviço de Hidroterapia do Programa de Reabilitação em Câncer da Rede Lucy Montoro em comemoração ao Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil + Descerramento de Placa do Departamento Regional de Saúde + Lançamento de Editais do BID de 3 UBS-2 para Campinas; 1 UBS-2 para Cosmópolis; 1 UBS para Sumaré; 2 UBS-2 para Paulínea;1 UBS-2 para Santa Bárbara D'Oeste; 1 UBS- 2 para Hortolândia ; 1 UBS-2 para Indaiatuba + Descerramento de Placa da 1ª e 2ª D.D.M. Local: Campinas/SP. Data: 14/02/2017. Foto: Alexandre Carvalho/A2img

Será levada em conta a identidade de gênero e não só o sexo biológico.

As Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher (DDMs) do estado de São Paulo passaram a atender as vítimas de violência doméstica, familiar ou crimes contra a dignidade sexual levando em conta a identidade de gênero e não só o sexo biológico.

De acordo com alteração do decreto de nº 29.981, de 1° de junho de 1989, a partir desta quinta-feira (13), as delegacias devem registrar crimes praticados contra pessoas com identidade de gênero feminino e contra crianças e adolescentes.

A modificação, no entanto, não significa que transexuais antes eram impedidas de serem atendidas nas unidades. Segundo a coordenadora das delegacias em São Paulo, Jamila Ferrari, a mudança traz mais segurança e garantia a este público no momento de registrar o boletim de ocorrência.

“A intenção foi deixar claro que nós, como Instituição, não atendemos essas vítimas conforme o sexo biológico, mas, sim, pela maneira como elas se enxergam. É desta forma que trabalham as DDMs”, destacou.

Outra alteração em relação às competências das delegacias de defesa das mulheres é o fato de que a partir de agora, as unidades as passam a atender e investigar apenas “infrações penais relativas à violência doméstica ou familiar e infrações contra a dignidade sexual “.

Antes disto, casos como briga entre vizinhas eram levadas à delegacia por ter mulheres envolvidas. Agora essas ocorrências passam a ser tratadas como desentendimento comum em qualquer delegacia.

FONTE: Informações | agenciabrasil.ebc.com.br