Denúncia foi feita pelo vereador Anderson Branco, na tribuna da Câmara Municipal de São José do Rio Preto/SP, no final de 2018. Branco depois formalizou a denúncia, disse que sua mulher, que é policial, teria sido vítima de assédio praticado pelo delegado.
A corregedoria da Polícia Civil, em São Paulo, arquivou a denúncia de assédio moral e sexual contra o ex-delegado seccional de São José do Rio Preto/SP, José Mauro Venturelli.
A denúncia foi feita pelo vereador Anderson Branco, na tribuna da Câmara, no final de 2018. Branco, que depois formalizou a denúncia, disse que sua mulher, que é policial, teria sido vítima de assédio praticado pelo delegado.
No decorrer das investigações, Venturelli pediu desligamento do cargo de delegado seccional de Rio Preto. Atualmente, ele está no Deinter, como assistente.
O Deinter confirmou o arquivamento da denúncia na corregedoria. Venturelli, desde o início do caso, nega que tenha assediado a servidora.
À imprensa, entrou em contato com o ex-delegado, mas ele não deu uma resposta até a publicação desta reportagem. O vereador Anderson Branco disse que vai procurar outros meios do poder público para fazer novamente a denúncia.
O caso
Uma policial civil acusou o delegado seccional de São José do Rio Preto/SP, José Mauro Venturelli, por assédio sexual e moral, no final de 2018.
Na época, à imprensa teve acesso, com exclusividade, ao depoimento da mulher contra o ex-delegado feito na Corregedoria Geral da Polícia Civil, em São Paulo.
No depoimento, ela disse que o assédio começou entre os anos 2013 e 2014, quando o delegado seccional “começou convidar a declarante para sair”. Ela disse que recusava os convites, porque sabia que Venturelli era casado.
Ainda de acordo com o depoimento da mulher, o ex-delegado sempre a procurou e dizia que a policial poderia manter um relacionamento com ele e que seria “favorecida” com benefícios se aceitasse.