Caso foi em Samambaia, na madrugada deste sábado (1º). Conselho Tutelar localizou outras partes do corpo da vítima, de 9 anos, dentro de mochila na casa da família.
O corpo de uma criança de 9 anos foi encontrado esquartejado dentro de uma mala deixada na quadra QR 425 de Samambaia/DF. Partes da vítima foram localizadas por moradores da região, na madrugada deste sábado (1º).
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que a mãe do menino, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, tenha cometido o crime com a ajuda da companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos. As duas estavam em casa quando a polícia chegou.
Na residência, próximo ao local onde o corpo foi encontrado, os agentes localizaram também duas mochilas que supostamente guardavam outras partes do corpo da vítima. Uma criança de 8 anos também estava na casa e foi levada para um abrigo pelo Conselho Tutelar.
Segundo a conselheira responsável pelo caso, Cláudia Regina Carvalho, a menina teria dito que a “mãe matou o irmão”. Na delegacia, os policiais afirmaram que o corpo do menino foi “queimado em uma churrasqueira”.
Até as 9h30 deste sábado, as mulheres suspeitas do homicídio continuavam detidas. O caso está sendo investigado pela 26ª Delegacia de Polícia, na mesma região.
A investigação
De acordo com a investigação, o crime ocorreu na noite de sexta-feira (31). Por volta de 1h30, um grupo de jovens que jogavam futebol em uma quadra de Samambaia Norte viu uma mulher deixando uma mala em um bueiro.
Por estranharem a situação, o grupo teria verificado o interior da mala e, ao perceber que se tratava de partes de um corpo, chamaram a Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil também foram acionados.
Com base em depoimentos de testemunhas, a PM localizou o endereço da mulher suspeita. Como havia uma outra criança no local, os policiais chamaram o Conselho Tutelar.
Neste sábado (1º), a criança que presenciou o crime foi levada para o Instituto Médico Legal, onde passou por exames.
Fuga do Acre
Segundo o delegado Guilherme Melo, que investiga o caso, Rosana e Kacyla são naturais de Rio Branco, no Acre, e fugiram de lá com as crianças – há cinco anos – depois que perderam a guarda dos filhos para os pais.
A família morava em Samambaia, no DF, há dois meses. Os vizinhos disseram que os meninos não frequentavam a escola e não tinham contato com a rua.
FONTE: G1/DF