Novos empreendimentos contam com investimento de R$ 29,9 milhões; famílias recebem as chaves dos seus imóveis com financiamento habitacional a juros zero
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou neste sábado, 17 de setembro, 60 casas nas cidades de Boracéia e Itapuí, região administrativa de Bauru. Durante os eventos, que contaram com a presença do presidente da CDHU, Silvio Vasconcellos, foi autorizado o início da edificação de mais 285 unidades habitacionais, em dois municípios da região: Boa Esperança e Lençóis Paulista.
O primeiro evento ocorreu pela manhã, em Boracéia, com a entrega de 30 casas do Conjunto Habitacional Jardim Paraíso. Com investimento de R$ 4,2 milhões, na Rua João Martineli. As casas têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, distribuídos em 47,87 m2 de área útil. Todas com piso cerâmico, azulejo no banheiro, na cozinha e na área de serviço, laje, cobertura em estrutura metálica e sistema de geração de energia solar fotovoltaica.
Os empreendimentos foram viabilizados em parceria com as prefeituras, que doaram os terrenos. As famílias contempladas foram escolhidas por meio de sorteios públicos, realizados em janeiro (Itapuí) e julho (Boracéia) de 2020.
Os eventos foram marcadas por momentos de emoção das famílias e dos participantes. “A Casa da CDHU, a gente chama de obra, só até esse momento em que entregamos a chave na mão de vocês, a partir de agora ela já passa a ser um lar, a fazer parte da história de vocês e de seus filhos”, disse Silvio Vasconcellos em discurso pouco antes da entrega das casas.
Em Itapuí, outro momento marcante, quando Daniel Valentim Bastos, ajoelhou-se e foi as lágrimas ao receber as chaves. O gesto contagiou a todos que estavam no evento. “A gente sabe o que a casa própria representa para as pessoas como o Daniel. Essa emoção que ele demonstrou, a gente sente também quando entrega as chaves e ela serve de estímulo para continuarmos trabalhando, sempre mais, para garantir este direito a pessoas como ele”, disse Silvio após o evento.
No município de Itapuí, foram entregues 30 casas do Residencial Adolpho Saggioro. Ao todo o residencial terá 69 unidades, 39 delas estão em construção. CDHU investiu R$ 10,5 milhões na obra. O evento aconteceu no próprio empreendimento, localizado na Rua Jorge Chamas.
“A Casa da CDHU, a gente chama de obra só até esse momento mágico em que entregamos a chave na mão de vocês, a partir desse instante ela já passa a ser o lar de uma família, a fazer parte da história de vocês e de seus filhos”, disse o Silvio Vasconcellos em discurso pouco antes da entrega das casas aos novos mutuários da CDHU em Itapuí.A emoção de Daniel Valentim Bastos, que foi as lágrimas ao receber as chaves contagiou todos os presentes ao evento.
“A gente sabe o que a casa própria representa para as pessoas como o Daniel. Essa emoção que ele demonstrou, a gente sente também quando entrega as chaves e ela serve de estímulo para continuarmos trabalhando sempre mais para garantir este direito a pessoas como ele”, disse Silvio após o ocorrido.
Novas moradias
Durante os eventos de entrega de chaves, foram assinadas as ordens de início de serviço, que somam R$ 29,9 milhões para a edificação de 285 novas moradias. Em Boa Esperança do Sul, a ordem autorizou o início da construção de 84 casas com investimento de R$ 8,7 milhões. Já no município de Lençóis Paulista, 201 unidades começam a ser erguidas na segunda-feira com recursos da ordem de R$ 21,2 milhões.
Essa é a segunda etapa da construção dos empreendimentos. Pela modalidade Nossa Casa-CDHU, na primeira fase, foi realizada a urbanização do loteamento com pavimentação e implantação de água, esgoto e outros itens. Agora é a fase de edificação das casas sobre os lotes. As unidades terão área útil de 38,15 m² com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
Os imóveis produzidos pela CDHU são financiados de acordo com as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagam praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.