qui, 16 de janeiro de 2025

CASO CAIO: ASSASSINO REVELA DESEJO INCONTROLÁVEL DE MATAR ALGUÉM

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Segundo delegado que está à frente da investigação, o irmão acabou sendo um alvo fácil para Guilherme França Alcântara

O Cidade Alerta acompanha o caso do assassinato de Caio França Alcântara, um menino autista de 7 anos, que estava desaparecido e foi encontrado morto dentro de casa, no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. Em entrevista, o delegado que investiga o caso deu detalhes sobre o crime.

O menino foi visto pela última vez pela mãe antes de sair para trabalhar como agente de saúde. Caio ficou sozinho em casa com o irmão por cerca de meia hora, até que o pai chegou, voltando do trabalho de segurança. Ele ficou desaparecido por mais de 24 horas.

Os pais deram entrevista para falar sobre o desaparecimento sem saber que o corpo do menino de 7 anos estava em casa. O cadáver foi encontrado esquartejado no quarto do irmão de Caio, Guilherme França Alcântara, de 19 anos.

Um dos indícios de que Caio estava em casa era a presença de seu brinquedo preferido, um dinossauro. O menino não saia sem a companhia do objeto.

Segundo a polícia, o quarto de Guilherme estava com um cheiro forte misturado com perfume. Foram encontrados dois sacos pretos com partes do corpo da criança, um embaixo da cama e outro no guarda-roupa.

No mesmo quarto em que escondeu o corpo de Caio, o rapaz tinha um caderno que continha uma lista com nomes de possíveis vítimas.

Um dos nomes encontrados na lista do caderno afirmou que ficou surpreso. O rapaz o conhecia desde a infância e estudou com Guilherme na escola.

Segundo o delegado, o jovem afirmou que tinha o desejo de matar uma pessoa e já planejava cometer um crime há mais de um mês. Ele viu no irmão mais novo um alvo fácil e o matou, de acordo com a confissão do criminoso.

Testemunhas também contaram que ele já tentou cometer um ataque em uma escola. Na época, Guilherme era menor de idade.

Guilherme vai passar por audiência de custódia e segue preso. A polícia afirmou que o caso ainda não foi encerrado e pediu autorização judicial para ter acesso aos dispositivos do acusado.

Cidade Alerta