Câmara Municipal de Cardoso se pronuncia após renúncia de vereador acusado de violência doméstica

Em nota oficial, a Câmara de Cardoso informou que comunicou a renúncia à Justiça Eleitoral, em conformidade com a legislação. Logo após, realizou a convocação do suplente Alex Mendes Borges. O comunicado destacou a importância de seguir o princípio democrático e o cumprimento da vontade expressa nas urnas.

O vereador de Cardoso, Andre Luis Machado Borges (PL), conhecido como Cabo Borges, protocolou ontem sua renúncia ao cargo no legislativo municipal. A renúncia foi confirmada pelo presidente da Câmara Municipal do Município vizinho, Antonio Carlos Pinheiro Parpinelli (PTB).

Em nota oficial, a Câmara de Cardoso informou que comunicou imediatamente a renúncia à Justiça Eleitoral, em conformidade com a legislação vigente. Logo após, realizou a convocação do suplente pelo Partido Liberal (PL), Alex Mendes Borges. O comunicado destacou a importância de seguir o princípio democrático e o cumprimento da vontade expressa nas urnas.

Além da substituição do vereador renunciante, a Câmara também informou que, devido à vacância do cargo de 2º Secretário na Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cardoso, decorrente da renúncia de Cabo Borges, uma eleição suplementar será convocada para o preenchimento dessa posição.

Na mesma nota, a Câmara Municipal reiterou seu compromisso com a transparência, a legalidade e o pleno funcionamento das instituições democráticas, afirmando que continuará trabalhando incansavelmente para representar e atender às demandas da comunidade com dedicação e responsabilidade.

Prisão e Acusações de Violência Doméstica

A renúncia de Cabo Borges ocorre após sua prisão em flagrante pela Polícia Militar de Cardoso na quarta-feira (20). Segundo informações da polícia, uma vítima, vestida apenas de canga e biquíni, pediu socorro a uma viatura da PM estacionada na praça da Matriz de Cardoso, alegando ter sido agredida fisicamente e ameaçada de morte pelo vereador.

Os policiais responderam prontamente ao chamado, dirigindo-se à residência da vítima, onde encontraram o vereador. Ele foi detido em flagrante e posteriormente encaminhado para a Central de Polícia de Votuporanga, onde foi autuado por lesão corporal dolosa no âmbito da lei Maria da Penha.

A mulher que denunciou as agressões relatou em depoimento à polícia que mantinha um relacionamento com o vereador há um ano e meio. No entanto, naquela quarta-feira, Cabo Borges a teria agredido fisicamente com tapas no rosto e na boca, além de socos nas costas e nos braços, mantendo-a trancada em sua residência.

Ela também afirmou às autoridades que conseguiu escapar e buscar ajuda na praça da cidade, mas foi encontrada pelo vereador, que a ameaçou novamente de morte. Em seu depoimento, Cabo Borges admitiu ter discutido com a mulher, mas negou as acusações de agressões físicas e ameaças.

O vereador pagou fiança e foi liberado para responder ao processo em liberdade, enquanto a comunidade de Cardoso se depara com as repercussões dessa crise política e judicial.

Este incidente coloca em destaque não apenas a questão da violência doméstica, mas também as implicações políticas e legais que resultaram na renúncia do vereador Cabo Borges.

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