Caso ocorreu no dia 26 de março em Potirendaba, mas a tutora procurou a polícia na sexta-feira (4). Jucelia Casemiro disse que funcionária contou que o pente da máquina de tosa atingiu a calda do animal, causando o ferimento. O pet shop esclareceu que foi um acidente e prestou apoio ao cão e à responsável.
Um cachorro da raça Shih Tzu teve parte do rabo amputado após a tosa em um pet shop em Potirendaba (SP). O caso ocorreu no dia 26 de março, mas a tutora procurou a polícia na sexta-feira (4).
Ao g1, a responsável pelo animal, Jucelia Aparecida Casemiro, revelou que a funcionária do pet shop comunicou que o pente da máquina de tosa atingiu a cauda de Hulk, que tem nove anos, provocando o corte. Na ocasião, enrolou uma fita no rabo dele para estancar o sangramento.
“Em nota, o pet shop informou que o pente desembolador feriu o cão durante a tosa. A tutora foi comunicada, e o animal encaminhado ao veterinário, que decidiu pela amputação. O estabelecimento afirmou ter custeado todos os gastos veterinários, classificou o ocorrido como um acidente, pediu desculpas à tutora e ressaltou que nunca havia enfrentado situação semelhante.”
Ao tomar conhecimento, Jucelia levou o cão até o médico veterinário, que constatou a fratura e recomendou a amputação de parte do rabo para evitar a necrose na área atingida. O procedimento foi autorizado pela tutora.
Segundo Jucelia, o animal está medicado, sem conseguir dormir, e a veterinária suspeita de que ele possa estar traumatizado com o ferimento. Além disso, a tutora contou que está abalada e tomando medicação.
“Quando ela falou que tinha quebrado o rabinho dele, eu passei mal, tremia, chorava muito. Ele saiu daqui [de casa] para tosar, tinha que ter voltado para cá limpo e com o rabo. O que mais me dói, é que elas enrolaram uma fita no rabo dele”, lamentou a tutora.
A tutora ainda relatou que costumava levar o cão para tomar banho semanalmente no pet shop. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar como maus-tratos a animais. O caso vai ser encaminhado para a delegacia de Potirendaba, que deverá instaurar um inquérito policial. G1