qui, 16 de janeiro de 2025

Aumenta número de mortos em decorrência dos incêndios na Austrália

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Até agora, 15 mortes foram confirmadas. Como ainda há desaparecidos, contagem deverá aumentar nos próximos dias; milhares de pessoas foram isoladas porque estradas importantes foram bloqueadas.

A morte de uma terceira pessoa na quarta-feira (1º) foi confirmada em decorrência de incêndios florestais da região sudeste da Austrália – com isso, o número de falecimentos confirmados chega a 15. A contagem deve aumentar, porque ainda há desaparecidos.

Colunas de fogo e fumaça enegreceram cidades inteiras na segunda (30) e terça-feira (31), e forçaram milhares de moradores e turistas a procurar abrigo nas praias.

Os incêndios florestais já destruíram mais de 4 milhões de hectares e novos incêndios são iniciados quase diariamente por condições extremamente quentes e ventosas e, mais recentemente, por raios provocados pelos próprios incêndios.

As condições mais frias da quarta-feira (1) deram ao país um momento para contar o custo dos incêndios, embora ainda existam mais de cem incêndios.

O corpo de um homem foi encontrado em um carro queimado no início da quarta-feira (1), na costa do estado de Nova Gales do Sul. As equipes de resgate demoraram para chegar aos locais mais atingidos. A polícia disse que o número de mortos aumentará.

“Infelizmente, a polícia confirmou mais três mortes como resultado dos incêndios na costa sul”, disse Gary Worboys, vice-comissário da polícia.

Avaliações preliminares apontam que quase 200 casas foram destruídas, mas advertiram que é uma estimativa antecipada.

No estado de Victoria, quatro pessoas continuam desaparecidas, disse o primeiro-ministro Daniel Andrews, depois de um forte incêndio em Gippsland, uma região rural a cerca de 500 quilômetros a leste de Melbourne.

Cerca de 4.000 pessoas na cidade de Mallacoota, em Victoria, foram para a orla após o corte da estrada principal.

Milhares de australianos permanecem isolados porque algumas estradas importantes foram fechadas.

FONTE: Informações | Reuters