Após perder marido e filha, aposentada supera o luto tricotando sapatinhos de lã para recém-nascidos em hospital: ‘Gesto raro’

Ruth Queda, de 89 anos, encontrou na arte do tricô uma forma de superar o luto; ela ficou viúva aos 43 anos e perdeu uma filha para o câncer há 18 anos, em Rio Preto (SP)

Uma aposentada, de 89 anos, encontrou na linha e agulha uma forma de superar o luto pelo marido e a filha, que morreu vítima de câncer. A idosa tricota sapatinhos e toucas de lã para aquecer recém-nascidos na maternidade da Santa Casa de São José do Rio Preto (SP).

Esse ato de bondade faz bem não só para quem recebe as doações, mas, também, para a aposentada Ruth Queda, que ficou viúva aos 43 anos e perdeu uma filha para o câncer há 18 anos.

Para Ruth, a arte do tricô é uma atividade relaxante e também um escape para a solidão que a morte dos familiares trouxe. Mas, mais que isso, o trabalho vai além de um simples passatempo, uma vez que se transformou em um gesto de amor e solidariedade que toca corações na maternidade.

“O mais difícil foi enfrentar a morte da minha filha. É uma satisfação que eu não sei te dizer o que eu sinto”, afirma a aposentada.

O que começou com alguns pares logo se transformou em dezenas. Por isso, Ruth comenta que perdeu a conta de quantos produz por mês. Atenciosa, ela faz questão de entregar pessoalmente as doações às mães. Entre elas, está a assistente de fotografia Evelyn Soares. “É um gesto muito prazeroso de se ver. Não é todo mundo que tem essa ideia de ajudar o próximo. É um gesto raro”, comenta a mãe. G1

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