Tufão provoca chuvas fortes e rajadas de vento de até 112 km/h. Na terça, ele deve atingir a Coreia do Norte.
Após passar pelo Japão, o tufão Haishen atingiu nesta segunda-feira (7) o leste da Coreia do Sul, provocando chuvas fortes e rajadas de vento de até 112 km/h.
As ruas de Busan, segunda maior cidade do país, ficaram inundadas. Árvores e semáforos foram derrubados. Centenas de voos foram cancelados, de acordo com a France Presse.
Os problemas na rede de energia elétrica deixaram milhares de casas no escuro e interromperam os trabalhos em uma fábrica da Hyundai em Ulsan.
De acordo com a agência meteorológica sul-coreana, Haishen deve atingir a Coreia do Norte na madrugada de terça-feira (8). A imprensa estatal norte-coreana intensificou as advertências e exibiu imagens de áreas afetadas pelos fortes ventos.
Haishen é o segundo ciclone tropical importante a afetar o arquipélago nipônico e a península coreana em poucos dias, após a passagem do Maysak, na semana passada.
Japão
No sudeste do Japão, uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas. As chuvas torrenciais e os ventos fortes provocaram a interrupção na rede de energia elétrica, prejudicando 320 mil imóveis.
Na região rural de Miyasaki, três homens e uma mulher foram declarados desaparecidos após um deslizamento de terra que arrastou algumas casas para um rio. Dezenas de agentes das forças especiais foram enviados à região.
Tufão Maysak
Na semana passada, a passagem do tufão Maysak provocou o naufrágio perto da costa do Japão do cargueiro “Gulf Livestock 1”, que transportava 43 pessoas e quase 6 mil vacas. A Guarda Costeira do país encontrou dois sobreviventes e o corpo de um tripulante. Quarenta pessoas continuam desaparecidas.
As buscas foram suspensas ante a chegada do tufão Haishen, o que reduziu as esperanças de encontrar sobreviventes.
O tufão Maysak também provocou estragos na Coreia do Norte embora a imprensa local não tenha divulgado um balanço. O líder Kim Jong-un apareceu no fim de semana em imagens divulgadas pela imprensa estatal durante uma inspeção dos danos.
Kim ordenou a 12 mil integrantes do partido que ajudassem duas províncias rurais particularmente devastadas, anunciou no domingo (6) a agência oficial KCNA.