Caseiro disse à polícia que abriu vala para enterrar corpo de adolescente em sítio a mando de empresário

Corpo da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida foi encontrado enterrado em Nova Granada (SP). Vítima desapareceu em dezembro de 2023, quando tinha 16 anos.

O caseiro Cleber Danilo Partezani disse à polícia que abriu a vala para enterrar o corpo da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida em um sítio a mando do empresário Gleison Luís Menegildo. A vítima desapareceu em dezembro de 2023, quando tinha 16 anos. O corpo dela foi localizado nesta quarta-feira (28), em Nova Granada (SP).

Em entrevista à TV TEM, o investigador Ericson Salles Abufari falou sobre o depoimento do caseiro, que alega ter atendido à ordem do empresário, sem saber detalhes. “O caseiro fala que obedeceu a uma ordem do seu chefe, e que ele não havia dito se tratava de homem ou mulher a vítima, ele apenas fez a vala e depositou o cadáver”, explica.

Ainda segundo o caseiro, só após enterrar a adolescente que o empresário informou que havia um corpo no local e o ameaçou, caso avisasse a polícia.

O local onde o corpo foi localizado pertence ao empresário. Os dois suspeitos foram presos após admitirem à polícia terem ocultado o corpo, porém, foram soltos mediante pagamento de fiança.

De acordo com a Polícia Militar, uma denúncia informou que um corpo havia sido enterrado em uma propriedade rural. Os policiais foram até o local e abordaram o caseiro, que confirmou a informação sobre o corpo e levou os policiais até o ponto onde ele foi deixado.

Ao encontrar a ossada, os policiais foram atrás do dono da propriedade, que é empresário em São José do Rio Preto (SP).

Gleison Luís Menegildo foi encontrado na empresa e, ao ser questionado e informado sobre o corpo, negou envolvimento inicialmente. Em seguida, confessou que levou o corpo até o sítio em 21 de dezembro de 2023 com a ajuda do caseiro Cleber Danilo Partezani.

Relação sexual e consumo de cocaína

Segundo Gleison, Giovana, que também era de São José do Rio Preto , foi até a empresa dele para uma entrevista de estágio. Em determinado momento, de acordo com o suspeito, eles passaram a consumir cocaína. O empresário e o caseiro também afirmaram à polícia que tiveram relações sexuais com a vítima.

Ainda conforme a versão dada pelos suspeitos à polícia, após a adolescente ficar sozinha em uma sala, ela teria tido um mal súbito e eles a teriam encontrado já morta. Os dois, então, teriam colocado o corpo em uma caminhonete e o levado até o sítio para enterrá-lo.

Após os dois terem falado com a polícia e dado suas versões, por meio de nota, a defesa deles negou que tenha havido relação sexual com a garota. Também negou que eles a tenham matado e informou que o “laudo necroscópico irá confirmar que ela morreu de overdose”. A defesa não comentou sobre a ocultação do corpo.

Armas apreendidas com suspeitos

O dono da empresa informou não saber a identificação da vítima inicialmente. No entanto, com a ajuda dos funcionários, ele encontrou um documento semelhante a um currículo que continha os dados da adolescente.

Duas armas foram apreendidas junto com os suspeitos. O dono da empresa e o caseiro foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo, sendo liberados em seguida, após pagamento de fiança de R$ 22 mil.

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