Crimes contra a honra: vereador de Votuporanga registra quatro boletins de ocorrência contra candidata

Os crimes contra a honra, definidos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal, já resultaram em quatro Boletins de Ocorrência registrados pelo vereador Chandelly contra uma outra candidata. Segundo o vereador, são perseguições, ataques constantes, calúnias, difamações e injúrias, em redes sociais e no WhatsApp.

Segundo Chandelly, dois pendrives com prints, áudios e vídeos foram anexados ao inquérito policial, além de depoimentos de testemunhas. Os ataques são recorrentes, ocorrendo através de lives e vídeos no Facebook, em grupos de WhatsApp e listas de transmissão.

Chandelly relatou que as perseguições se intensificaram no período eleitoral, iniciando-se meses atrás em um grupo de ativistas de São Paulo com quase 300 membros. Um dos episódios mais graves foi a manipulação de um vídeo de resgate de animais postado no perfil pessoal de Chandelly, no qual uma voz feminina o acusava de ter “jogado” um animal no Abrigo Municipal para ser maltratado. Esse vídeo foi disseminado em quatro perfis de Instagram e o link compartilhado com vários ativistas.

A Polícia Civil de Votuporanga encaminhou um ofício ao Instagram solicitando o IP dos perfis que postaram o vídeo manipulado, devido à gravidade das acusações contra Chandelly. Além disso, os nomes das pessoas envolvidas e os números de telefone foram entregues à Polícia.

Segundo Chandelly, a protetora que o acusa foi quem originalmente solicitou sua ajuda, marcando-o em um post no Facebook para buscar os animais, alegando estar endividada e sobrecarregada. Ele afirma ter resgatado os animais e deixado-os internados em uma clínica veterinária, e que possui provas, testemunhas e laudos veterinários que comprovarão a verdade. Chandelly acredita que as acusações têm motivação política, já que a protetora também é candidata na mesma causa.

A redação também teve acesso a áudios nos quais a protetora instiga ataques contra Chandelly, além de alegar que a esposa do vereador recebe R$ 25 mil de um deputado, sugerindo que esse dinheiro estaria sendo usado para “comprar” protetores de Votuporanga em troca de votos. No entanto, a assessoria e os Recursos Humanos do gabinete do deputado negaram que a esposa do vereador faça parte da equipe, informação corroborada pelo portal da transparência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Chandelly considera muito grave a acusação de compra de votos e afirmou que a protetora terá que comprovar essa alegação. Ele já acionou seu advogado, Dr. Carlos Silvério, para processar a protetora por disseminação de Fake News e também estará oficiando a justiça eleitoral.

Outro incidente ocorreu no Poupatempo de Votuporanga, onde a protetora acusou Chandelly de envolvimento em “rachadinha” com uma Deputada Federal do Rio de Janeiro. Testemunhas afirmam que a protetora estava alterada e fez as acusações em voz alta, constrangendo o vereador. Chandelly registrou um novo B.O. e irá apresentar as imagens de segurança do local para anexar à ação judicial.

Recentemente, a protetora voltou a atacar Chandelly em uma live, acusando-o de criar perfis falsos, tentar fechar seu abrigo, corromper-se e causar a depressão de uma veterinária em Álvares Florence. Chandelly registrou o quarto B.O. e protocolou mais uma ação judicial contra a protetora, alegando que todas as acusações são infundadas e parte de uma estratégia eleitoral para destruir sua imagem.

“Infelizmente, em ano eleitoral, o jogo sujo é comum. Mas, em breve, vamos mostrar a verdade de forma legal”, declarou o vereador Chandelly.

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