Um homem, identificado como V., foi condenado pela Justiça por furtar uma motocicleta Honda PCX 150 de uma loja de veículos, em Votuporanga. O crime ocorreu após o acusado enganar um funcionário da loja, apresentando documentos em nome de sua mãe para retirar o veículo sem a devida autorização.

Como o crime aconteceu

O acusado havia simulado um financiamento para a compra da motocicleta, utilizando o nome de sua mãe. No entanto, a formalização do contrato exigia a presença da mãe na loja, o que não ocorreu.

Aproveitando-se da ausência do proprietário e da presença de apenas um funcionário, V. foi até a loja e alegou que todos os trâmites já haviam sido realizados, conseguindo levar a motocicleta.

A descoberta do crime e a prisão

Ao perceber o sumiço da motocicleta, o proprietário da loja acionou a Polícia Militar, que iniciou as buscas pelo veículo e pelo acusado. V. foi localizado e a motocicleta recuperada.

A defesa do acusado

Em sua defesa, V. alegou que o proprietário da loja havia autorizado a retirada da motocicleta e que não havia cometido nenhum crime. No entanto, as provas apresentadas pela acusação, como os depoimentos de testemunhas e as investigações da polícia, foram suficientes para comprovar a culpa do acusado.

A decisão da Justiça

O juiz responsável pelo caso considerou que V. agiu de forma dolosa, com intenção de se apoderar da motocicleta de forma indevida. Ele também levou em conta que o acusado se aproveitou de uma situação de fragilidade, enganando um funcionário da loja.

Diante das provas apresentadas, o juiz condenou V. pelo crime de furto, impondo-lhe uma pena de um ano de reclusão, que foi substituída por uma pena restritiva de direitos, consistindo em prestação de serviços à comunidade.