Criança é esquecida e fica presa por cerca de 2 horas dentro de ônibus escolar

Caso ocorreu na quarta-feira (19). Menino entrou no ônibus para ir à creche ‘Casa da Criança’ às 11h30. No trajeto, a criança dormiu, não desceu no destino final e só foi encontrada por volta das 14h.

Uma criança de cinco anos foi esquecida e ficou presa por cerca de duas horas dentro de um ônibus escolar municipal em Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo. O caso ocorreu na quarta-feira (19). Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Santa Fé do Sul informou que se solidariza com a família e disse que tomou as medidas cabíveis, com a abertura de um processo administrativo contra os funcionários envolvidos.

À TV TEM, a mãe, Larissa Santana, informou que o menino entrou no ônibus para ir à creche “Profª. Nair Oliveira Vicente”, conhecida como “Casa da Criança”, às 11h30. No trajeto, a criança dormiu e não desceu no destino final. Contudo, segundo ela, a monitora e o motorista não conferiram o interior do veículo e não notaram a ausência do menino.

Por volta das 12h30, Larissa disse que compareceu à escola para uma reunião, na qual foi informada pelos funcionários que o filho não compareceu naquele dia. A criança foi encontrada por volta das 14h, dentro do veículo sem ventilação adequada. “Meu filho chegou até mim com sinais de desidratação, fraqueza, palidez e pânico. Ele estava desesperado sem entender o que estava acontecendo. Ele me relatou que foi trancado sozinho, pedia socorro mas ninguém atendia”, lamenta a mãe.

Devido ao episódio, a mulher ainda comentou que o menino vai iniciar o tratamento psicológico com psiquiatra, pois desenvolveu o medo de entrar em ônibus. No momento, a prefeitura cedeu um carro para que a criança fosse à escola. A mãe também afirmou que entrou com um processo na Justiça contra o município. “Ele é apenas uma criança de 5 anos que está com um trauma imenso, durante a noite acordou várias vezes com pesadelos, pedindo socorro e revivendo tudo que passou sozinho dentro do ônibus. Estou indignada com a falta de profissionalismo e responsabilidade dos envolvidos”, conclui Larissa.

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