O inquérito foi finalizado nesta segunda-feira (11) e a apuração apontou que o grupo crava um perfil no aplicativo de mensagens com fotos encontradas nas redes sociais. Em seguida, conversava com familiares e amigos e alegava que havia trocado de número.

No decorrer da conversa, pedia dinheiro e fornecia dados de uma conta bancária para a transferência. Quando concluída, o responsável pela conta sacava a quantia e repassava o restante para os demais integrantes da organização criminosa.

Após meses de investigação, os integrantes da organização criminosa, com sede em Goiânia (GO), foram identificados. Eram 40 pessoas divididas que atuavam nos golpes em diferentes funções.

Ainda de acordo com a polícia, também foi constatado que os criminosos tinham em elaborado esquema de lavagem de dinheiro das vítimas, além de identificar quem cedia as contas bancárias para atuação dos golpistas.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados, onde foram localizados e apreendidos equipamentos eletrônicos e efetivadas prisões.

Após análise do material colhido, o inquérito foi concluído e os 40 integrantes do grupo foram indiciados por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa. Os líderes do grupo foram presos preventivamente na ação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto.G1