Homem cai no golpe do falso leilão e perde R$ 33 mil em Votuporanga

Um morador de Votuporanga perdeu mais de R$ 33 mil ao cair em um golpe on-line chamado “falso leilão”. A vítima arrematou um carro VW/Golf Highline por meio da internet, momentos depois recebeu uma ligação sobre a compra e realizou a transferência do valor antes de saber que estava tratando com estelionatários.
O caso foi registrado em 3 de outubro de 2018, a vítima, identificada como S.A.R.C., entrou no site “Yamato Leilões” arrematou o veículo pelo valor de R$ 31.450,00, na sequência recebeu uma ligação telefônica feita pela empresa que ainda exigiu mais R$ 2.372,50 para abater o valor do frete do carro, que seria entregue em quatro dias, e mais a comissão do leiloeiro.
Sem ainda desconfiar que se tratava de um golpe, o morador de Votuporanga realizou a transferência total no valor de R$ 33.822,50 e não recebeu o veículo dentro do prazo combinado pelo falso leiloeiro. O dinheiro caiu na conta do banco Itaú Unibanco de uma mulher, identificada como J., que dias depois realizou diversos saques na quantia de R$ 5 mil, em diferentes agências, até completar o valor total que foi creditado em sua conta.
Após isso, a vítima ainda tentou contato com a empresa responsável, porém não conseguiu nenhuma resposta sobre o caso. Além disso, ele também pesquisou no Reclame Aqui e viu que a empresa tinha várias reclamações feitas por Votuporanga procurou a polícia.
A polícia chegou até a mulher, que em audiência negou a acusação de estelionato e disse que, apenas, tinha emprestado a conta para uma outra mulher com a desculpa que iria ser depositada uma herança, dias depois ela alegou ao juiz que essa mulher e mais um terceiro a levou para fazer os saques e ficou com apenas R$ 1 mil pelo empréstimo da conta.
A versão da mulher, porém, não convenceu a juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, isso porque ela não conseguiu comprovar nada do que ela falou e também apresentou depoimentos diferentes na delegacia e em juízo. Diante disso ficou imputado a pena de um ano e dois meses de reclusão.
Fernanda Cipriano/Jornal A Cidade

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