Alckmin anuncia Frota na equipe de transição no grupo de cultura

O gabinete de transição é composto por 31 grupos técnicos, responsáveis pelo diagnóstico de cada área

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou ontem os nomes de parlamentares que farão parte da equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre eles, estão os deputados Alexandre Frota (Pros-SP), no grupo de cultura, e Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, que apoiará a equipe de turismo.

Além do PT, dez partidos foram contemplados: Avante, MDB, PCdoB, PDT, Pros, PSB, PSD, PV, Rede e Solidariedade. Dos 92 nomes, 37 (40%) são petistas. Em seguida vêm PSD (11), PSB (10), PDT (9), PCdoB (7) e MDB (5).

“Esses são os parlamentares dos vários partidos políticos que vão integrar o grupo parlamentar. É o grupo técnico da transição É importante, porque eles vão acompanhar os projetos que estão em discussão na Câmara e no Senado”, disse Alckmin, que destacou ainda o papel dos grupos na definição da lei orçamentária, da agenda legislativa e de políticas públicas.

O gabinete de transição é composto por 31 grupos técnicos, responsáveis pelo diagnóstico de cada área. Para isso, eles reúnem informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades da administração federal.

As equipes devem identificar os riscos, fazer alertas, apontar ilegalidades e necessidades de apuração por parte dos órgãos de controle. Também podem propor medidas que exijam a tomada de decisão no início do novo governo.

O diagnóstico preliminar deve ser entregue até o dia 30, com análise da estrutura de cada área e lista com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro. O relatório final deve ser apresentado até 11 de dezembro.

Distribuição

Os 92 parlamentares anunciados por Alckmin são de 24 Estados. Rio e Minas lideram, com 11 cada. São Paulo e Bahia aparecem na sequência, com dez cada. Pernambuco e Ceará têm nove. Os demais têm no máximo três nomes.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que esteve ao lado de Alckmin no anúncio, confirmou que um dos objetivos era contemplar partidos que estavam na coligação de Lula. “A política tem disso”, afirmou. “Foi feito um exercício para buscar quem tem acúmulo de trabalho nesses temas para ajudar a transição e dizer o que precisa ser votado.”

Agência Estado

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