Repórter chora ao vivo ao falar sobre criança que teve costelas quebradas pela mãe em SP e causa comoção

Nina Barbosa, da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, não conteve a emoção ao falar sobre o caso nesta terça-feira (4).

A repórter Nina Barbosa, da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, se emocionou, e chegou a chorar, durante uma participação ao vivo no Jornal da Tribuna 1ª Edição desta terça-feira (4). A cena rapidamente repercutiu nas redes sociais com comentários solidários em relação as lágrimas da repórter.

Nina estava escalada para dar informações sobre um caso que foi destaque no g1 Santos na manhã desta terça-feira, falando sobre o menino de oito anos que teve oito costelas e um braço fraturado após ser espancado pela mãe e pelo padrasto por estar fazendo ‘muita bagunça’ dentro de casa. A criança está internada.

“Quando eu fui ler em voz alta a matéria do g1, já no meio do texto a minha voz embargou, acabou travando. A gente foi no Conselho Tutelar entender a história e, na hora da entrevista, a conselheira também já havia se emocionado. Eles foram mostrando vídeos, inclusive da criança se recuperando, e eu fiquei com isso na minha cabeça”, relata.

Na hora da entrada ao vivo, a repórter foi consolada pela apresentadora Janaina Hohne. “Tem um trecho onde ele fala que foi espancado pela mãe e pelo padrasto. Bateram nele até usando madeira. No vivo, enquanto eu relembrava o caso, fui vendo a imagem e aquilo acabou comigo. A cena veio na minha cabeça e não deu para segurar”, completa.

O caso

Um menino de quatro anos foi brutalmente agredido pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, a criança teve oito costelas e um braço fraturados. Após bater nele, a mãe da criança fez um vídeo dizendo que cometeu a agressão porque na casa dela “ele não ia bagunçar”.

A tia do menino, a comerciante Jéssica dos Santos, de 31 anos, contou ao g1 que o sobrinho estava na casa da mãe dele, onde ficava aos fins de semana. “O menino e as duas irmãs foram criadas pelo meu irmão [pai das crianças], mas ficavam com a mãe de 15 em 15 dias. E, até então, não tínhamos reparado nenhum tipo de agressão”, conta ela.

Segundo Jéssica, nos últimos meses, a mãe das crianças não estava querendo deixá-las verem o pai. A comerciante contou que, no dia 28 de setembro, recebeu a notícia que o sobrinho estava machucado e com diversos hematomas.

“Soubemos que o marido da mãe dele [padrasto] o levou enrolado em um lençol para a casa dos pais dele [pais do padrasto] e que eles tinham levando meu sobrinho para o hospital. Na hora, ficamos perdidos sem entender direito o que estava acontecendo”, conta.

De acordo com Jessica, quando eles chegaram ao hospital ficaram sem acreditar no estado de saúde da criança. “Quando vimos o menino, foi um choque”, conta Jessica. Devido aos machucados, o menino foi transferido para a UTI pediátrica da Santa Casa de Santos. “Os exames constataram as fraturas, além de diversas marcas roxas pelo corpo”, disse.

Um vídeo, obtido pelo g1, feito pela mãe do menino mostra ela falando com ele após as agressões (veja o vídeo abaixo). Ele está sem roupas, encostado na parede e machucado. A mulher diz: “Tá rangindo tu? Tu tá rangindo e virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça. Você não vai fazer bagunça (sic)”.

A comerciante disse que a família espera uma explicação. “Me pergunto toda vez que olho pra ele daquele jeito como que eles puderam ser tão cruéis assim. O que aconteceu para que eles fizessem isso? Todos estamos sem entender tanta maldade”. Jessica diz que, após o episódio, a mãe e o padrasto não foram mais encontrados.

G1

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