Operação prende sete na região por exploração sexual infantil

Um deles, cujo crime é mais grave, permaneceu preso; seis pagaram fiança

A Polícia Civil prendeu sete pessoas na região de Rio Preto, na manhã desta segunda-feira, 26, com imagens de pornografia infantil. Seis suspeitos foram liberados após pagamento de fiança, mas um estoquista de 30 anos, de Rio Preto, ficou preso pelo crime de compartilhamento de vídeos pornográficos com crianças. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

“Ele permaneceu preso, porque o crime de compartilhar pornografia infantil não prevê concessão de liberdade após pagamento de fiança. Ele prestou depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Rio Preto, depois foi encaminhado para a carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), onde vai aguardar audiência de custódia”, explica o coordenador da operação, delegado Alexandre Arid Neto. A audiência deve ocorrer nesta terça-feira, 27.

Além do estoquista, foram presas em Rio Preto mais três pessoas, entre elas um advogado e um professor de matemática. Como foram flagrados com armazenamento de imagens de pornografia infantil, eles foram liberados após pagamento de fiança no valor de R$ 3 mil.

Durante a operação, também foram presas pessoas em Catanduva (1), Paraíso (1) e Votuporanga (1). Elas também foram liberadas após pagamento de fiança.

Um segundo advogado de Rio Preto quase acabou detido, porque o IP do computador dele foi identificado como um dos participantes de um grupo para colecionadores de pornografia infantil. Apesar do apontamento do serviço de inteligência da Delegacia Seccional de Rio Preto, que identificou a participação na dark web, nada foi encontrado armazenado no equipamento durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. O computador foi apreendido e ele vai permanecer na lista dos investigados. Peritos vão fazer a checagem no equipamento.

Ao todo foram mobilizados desde a madrugada de segunda 70 policiais e 20 viaturas, para cumprirem 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Rio Preto (11), Catanduva (1), Jales (1), Neves Paulista (1), Paraíso (1) e Votuporanga (2). Em dez endereços visitados pelos policiais, não foi encontrado nada de irregular.

Para escolher os alvos da operação, o serviço de inteligência da Polícia Civil monitorou por meses os grupos de pornografia, com foco nos IPs de computadores com maior volume de downloads de imagens clandestinas.

“As equipes foram até os endereços físicos com mandado de busca e apreensão em mãos para checar computadores e celulares. Estamos com mais de 20 equipamentos que vão passar por verificação de conteúdo pelo Instituto de Criminalística. Por enquanto, no material apreendido, não foi encontrada nenhuma imagem de criança abusada na região de Rio Preto.

A operação foi chamada Astreia, em homenagem à deusa da mitologia grega que zela pela pureza e inocência da humanidade, bem como pelo equilíbrio das condutas e justiça das decisões, diz Arid.

Marco Antonio dos Santos – diarioweb.com.br

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