Conforme o registro policial, uma enfermeira que trabalha na unidade de saúde relatou que a gestante chegou, por volta das 16h40, reclamando de dores na barriga.

Ela foi colocada em uma cadeira de rodas, levada para a sala de emergência e transferida para um consultório, onde uma médica prescreveu medicamento e soro.

A médica examinou a gestante, constatou que o bebê estava bem “embaixo” e a encaminhou para a sala de emergência sem a cadeira de rodas.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a enfermeira também contou que, conforme a grávida caminhava, gotas de sangue pingavam. Em seguida, ocorreu um aborto espontâneo e houve a “expulsão” do bebê.

Um outro médico se aproximou para ajudar, ele então estourou a bolsa e fez os procedimentos de reanimação, mas o bebê não resistiu.

A criança foi levada para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e a mãe transferida para um hospital de São José do Rio Preto (SP).

Consta no boletim de ocorrência que há dúvida se o bebê nasceu vivo. Documentações médicas serão analisadas e diligências feitas para esclarecer o caso.

O Departamento de Saúde de Guapiaçu informou que vai apurar as circunstâncias da morte. Também disse que se solidariza com a família, e que vai prestar todo o apoio necessário.