Especialista tira dúvidas sobre conjuntivite em cães e gatos

Segundo a veterinária Maria Fernanda Ferraz, especialista em oftalmologia animal, a doença em cães não é contagiosa; já em gatos, o risco pode existir.

Muitas pessoas não sabem, mas a conjuntivite também pode afetar os pets e, assim como nos humanos, a doença é muito incômoda para cães e gatos.

No entanto, segundo a médica veterinária de Sorocaba/SP Maria Fernanda Ferraz, especialista em oftalmologia, ao contrário do que muitos acreditam, os cães não transmitem a conjuntivite aos donos.

“Não é comum um cão que apresenta conjuntivite contaminar outros animais ou os tutores por não ser uma infecção”, explica.

Já no caso dos gatos, a veterinária esclarece que o risco de transmissão é real, mas depende da causa.

“A transmissão pode acontecer tanto entre os gatos quanto para o humano, mas isso depende da causa. Por exemplo, na conjuntivite causada pela Clamydia, o animal portador pode transmitir para outros gatos e também para o humano.”

Engana-se quem pensa que cães e gatos possuem o mesmo tipo de conjuntivite. Maria Fernanda explicou que os dois animais podem vir a ter a doença, porém as causas são diferentes.

“A conjuntivite em cães costuma ser alérgica ou por deficiência/alteração lacrimal (quantidade ou qualidade da lágrima alteradas). Já nos gatos, costuma ser infecciosa (bacteriana e/ou viral) na maioria das vezes.”

É importante estar atento aos principais sinais de que o pet está com algum desconforto nos olhos. A veterinária explica que olhos vermelhos, lacrimejamento e ramela em grande quantidade são alguns dos sinais de alerta.

“A coceira (prurido) e desconforto ocular, como, por exemplo, piscar excessivo e incômodo com a luz, também são demonstrações de que o pet está desconfortável e precisa de cuidados”, continua.

Cuidados importantes

Segundo a especialista, não existe uma forma de prevenir a conjuntivite em cães. Já no caso dos gatos, é importante evitar aglomerações e manter o bichano e o ambiente higienizados.

“Para os dois casos [cães e gatos], é sempre importante fazer um checkup e a vacinação dos animais para que se mantenham saudáveis”, explica.

Não é necessário isolar o pet contaminado, porém a veterinária diz que, no caso dos gatos, é indicado evitar o contato direto e o compartilhamento de objetos entre gatos doentes e gatos saudáveis.

“Os tutores devem evitar o contato direto com as secreções oculares, sempre higienizando bem as mãos após brincar ou acariciar o animal para não tocar a boca ou os olhos ou comer logo em seguida do contato com o animal”, completa.

FONTE: Informações | g1.globo.com

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