Funcionários da Vale e engenheiros que atestaram segurança de barragem em Brumadinho são presos  

Investigações apontam suspeita de fraude em documentos. Último balanço da Defesa Civil de MG confirmou que 65 pessoas morreram e 279 ainda estão desaparecidas. 

 Na manhã desta terça-feira (29), cinco pessoas foram presas suspeitas de responsabilidade na tragédia da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho/MG, que se rompeu na última sexta-feira (25).

Dois engenheiros da empresa TÜV SÜD que prestavam serviço para a mineradora Vale foram presos em São Paulo. Em Minas, foram presos três funcionários da Vale. 

Na noite de ontem (28), a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há 65 mortos e 279 desaparecidos após a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nesta terça-feira, começa o quinto dia de buscas no local. 

Os investigadores do Ministério Público e da polícia apuram se documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela Vale e que atestavam a segurança da barragem que se rompeu, foram, de alguma maneira, fraudados. 

Quem foi preso: 

  • André Yassuda – engenheiro, preso em SP; 
  • Makoto Namba – engenheiro, preso em SP; 
  • Cesar Augusto Paulino Grandchamp – geólogo da Vale, preso em MG; 
  • Ricardo de Oliveira – gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste da Vale, preso em MG;
  • Rodrigo Artur Gomes de Melo – gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale, preso em MG. 

Mandados de busca e apreensão em empresas: 

 A Polícia Federal em São Paulo também participa da operação e cumpre, neste momento, dois mandados de busca e apreensão em empresas que prestaram serviços para a Vale. O nome das empresas ainda não foi divulgado. 

Toda a operação é coordenada por policiais, promotores e procuradores de Minas Gerais. A força-tarefa envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e Federal e a Polícia Civil. 

As ações em São Paulo são coordenadas por promotores do núcleo da capital do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP de São Paulo, e pelo Departamento de Capturas (DECADE) da Polícia Civil paulista. 

FOTO: Reprodução | Adriano Machado/Reuters 

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